Policiais Civis de Londrina e Maringá farão protestos neste sábado (1), exigindo a regulamentação da aposentadoria, plano de cargos e salários e aumento no número de efetivos.
A manifestação deve contar com uma faixa de apoio aos policiais civis de São Paulo, que estão em greve desde o dia 16 de setembro. No entanto, segundo o presidente do Sindicato dos Policiais Civis de Londrina e Região, Ademilson Antônio Alves Batista, o movimento no Paraná não tem ligação com os protestos ocorridos na capital paulista. "Somos solidários aos nossos companheiros paulistas, tanto que colocaremos faixas de apoio a eles em nossa passeata, mas os protestos visam fortalecer as reivindicações do Paraná, específicas da nossa classe", ressalta.
Em Londrina, Norte do Estado, os policiais se concentrarão por volta das 10 horas em frente a 10ª. Subdivisão Policial, no Centro da cidade, e seguirão em passeata até o Calçadão. "Em Maringá também haverá protestos, mas vamos decidir hoje como acontecerá", fala o presidente do Sindicato dos Policiais Civis de Londrina e Região.
Segundo Batista, outras cidades do interior ainda estão avaliando a possibilidade de fazer os protestos. No dia 18 de novembro, policiais civis de todo o Estado deverão fazer um movimento em frente ao Palácio Iguaçu, em Curitiba.
A principal reivindicação no Paraná é a criação de uma lei que regulamente a aposentadoria dos policiais. "Pela lei federal 58/85, podemos nos aposentar após contribuir durante 30 anos, sendo pelo menos 20 na função. Por isso, muitos acabam se aposentando antes dos 60 anos, fato que o Tribunal de Contas do Estado não permite. Assim, devido a periculosidade de nossa função, exigimos uma lei que regulamente essa situação, temos direito a uma aposentadoria especial", afirma.
Os policiais também pedem plano de cargos e salários e aumento no efetivo. "Hoje existem cerca de 3.500 policiais em todo o Paraná. Para atender toda a demanda, esse número deveria ser, pelo menos, três vezes maior", explica.
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