Assembleia do sindicato que representa os policiais civis aprovou um indicativo de greve para o próximo dia 24| Foto: Adriano Ribeiro / Gazeta do Povo

Policiais Civis querem resposta em relação ao plano de cargos, carreiras e salários (PCCS)

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Cerca de 300 policiais estiveram na assembleia realizada no Espaço Cultural e Esportivo do Sindicato de Bancários em Curitiba
Faixas de protesto foram colocadas no local
Faixas de protesto foram colocadas no local
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O Sindicato das Classes Policiais Civis do Paraná (Sinclapol) aprovou em assembleia, realizada na tarde desta terça-feira (10), um indicativo de greve para o próximo dia 24 de novembro. Até esta data determinada, os sindicalistas vão tentar se reunir com representantes da Secretaria Estadual da Administração (Seap) e da Secretaria da Segurança Pública (Sesp) para apresentar as reivindicações da categoria. Se o encontro não ocorrer, os policiais devem iniciar uma paralisação.

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Segundo o presidente do Sinclapol, André Gutierrez, há duas semanas os trabalhadores tentam marcar uma reunião com as duas secretarias. Ele afirma que a Seap chegou a reservar horários na quinta-feira (5) e na sexta-feira (6) da última semana para um possível encontro, no entanto, ninguém da Sesp confirmou presença e a reunião foi cancelada.

A assessoria de imprensa da Sesp informou que um encontro pessoal de integrantes do Sinclapol com o secretário Luiz Fernando Delazari não foi realizado por causa da agenda cheia dele nas últimas semanas. "Nós decidimos aceitar este argumento apresentado pelo secretário e dar mais uma prazo a ele", declara Gutierrez.

O principal tema que os sindicalistas desejam debater junto ao governo é a situação do plano de cargos, carreiras e salários da categoria (PCCS). O decreto 5.721, do ano de 2005, que define um PCCS para os policiais civis foi assinado há quase quatro anos, mas ainda não foi concluído. Os representantes da classe também pretendem discutir com o governo estadual outros dois assuntos: o efetivo da categoria – atualmente são 3.300 no Paraná, de acordo com o Sinclapol – e as funções exercidas pelos policiais civis. Os trabalhadores da área reclamam que não conseguem se dedicar plenamente às investigações das ocorrências criminosas, pois as delegacias estão superlotadas e eles são obrigados a ficar monitorando os presos.