Os policiais civis do Paraná podem fazer nesta quinta-feira (20) uma paralisação de 24 horas para exigir o cumprimento de direitos, reformulação de estatuto, entre outras demandas. Durante o dia, as delegacias paranaenses farão apenas o atendimento de flagrantes de delito, situações de homicídios e guarda de presos. As atividades serão normalizadas na sexta-feira (21).
A paralisação, segundo o presidente do Sindicato das Classes Policiais Civis do Estado do Paraná (Sinclapol), André Gutierrez, acontece para exigir que os direitos dos policiais sejam respeitados. A categoria exige o cumprimento da progressão de carreira, a contratação de novos policiais, a modernização do estatuto da classe - existente há 32 anos e nunca reformulado - e reajuste salarial. "Essa manifestação é só uma maneira de alertar o povo, porque o governo e os policiais sabem da situação em que está a Polícia Civil do estado. A população precisa saber logo como está a situação da segurança pública feita pelos policiais daqui."
Os serviços de flagrantes de delito, atendimento a local de crime de homicídio e guarda de presos estarão funcionando nas delegacias paranaenses, de acordo com o sindicato. Todos os demais atendimentos serão realizados apenas a partir de sexta-feira. Gutierrez orienta que as pessoas, caso seja necessário, façam o boletim de ocorrência pela Delegacia Eletrônica ou aguarde até sexta-feira para comparecer em uma delegacia.
Programação
Está prevista para o meio-dia a concentração de cerca de mil policiais de todas as subdivisões do estado na Praça Nossa Senhora da Salete, no Centro Cívico. A partir das 14 horas deve começar uma manifestação que se encerrará em uma assembleia, por volta das 16 horas, que irá finalizar as assembleias de todo o estado que estão em aberto. De acordo com o presidente do Sinclapol, nesta assembleia final será repassado aos policiais o que foi conversado com representantes do Executivo em reunião realizada no final da tarde desta quarta-feira (19).
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