Com a presença de 11 policiais militares envolvidos na ação que resultou na morte de Eduardo de Jesus Ferreira, de 10 anos, no último dia 2 no Complexo do Alemão (zona norte do Rio), a Polícia Civil tentou nesta sexta-feira (17) reconstituir as condições exatas encontradas no momento do assassinato.
O delegado titular da Delegacia de Homicídios, Rivaldo Barbosa, marcou o depoimento dos PMs para as 17h30, a fim de ter condições de “temperatura e luminosidade” similares ao momento em que o menino foi baleado.
Encapuzados, os policiais chegaram às 16h15 à localidade do Areal. Sete policiais do Batalhão de Choque e quatro da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) do Alemão foram ouvidos no inquérito que apura o crime. Dois admitiram ter disparado na ação.
De 9 a 10 pessoas foram ouvidas na reprodução simulada, entre elas uma irmã de Eduardo e a mãe, Terezinha de Jesus. A área onde peritos trabalhavam foi isolada de jornalistas e moradores. “Vamos esperar o laudo dos peritos, que têm de 15 a 45 dias”, disse o delegado.
“Nesse momento, o importante é ver o visual que os policiais militares tinham, porque eles alegam não ter visto o menino”, afirmou o promotor Homero das Neves Freitas Filho, da 23ª Promotoria de Investigação Policial.
Outras duas reconstituições ocorreram simultaneamente no Alemão: a da morte de Elizabeth de Moura Francisco, de 40 anos (em 1º de abril) e a do ex-comandante da UPP de Nova Brasília, capitão Uanderson Manoel da Silva, de 34 anos, assassinado em setembro de 2014. Ao todo, 120 policiais civis, oito delegados e dez peritos participaram das reconstituições.
Soraya Thronicke quer regulamentação do cigarro eletrônico; Girão e Malta criticam
Relator defende reforma do Código Civil em temas de família e propriedade
Dia das Mães foi criado em homenagem a mulher que lutou contra a mortalidade infantil; conheça a origem
Rotina de mães que permanecem em casa com seus filhos é igualmente desafiadora