Em abril, a Gazeta do Povo mostrou que um memorando interno da Polícia Militar estabeleceu censura prévia do uso de aplicativos como o WhatsApp por parte dos PMs. Alguns agentes chegaram a responder a sindicâncias, acusados de terem se manifestado em redes sociais em assuntos pertinentes à corporação. Em outros casos, PMs foram perseguidos por terem tatuagens. Para especialistas, essas perseguições são respaldadas pelo Regulamento Disciplinar do Exército (RDE).
“O RDE é um instrumento arcaico, usado de forma discricionária por qualquer pessoa que esteja acima de um subordinado na hierarquia policial. Em vez de resolver problemas da corporação, promove uma desorganização e abre brechas para arbitrariedades”, diz o sociólogo Pedro Bodê.
Um dos casos é o do presidente da União Paranaense do Corpo de Bombeiros, Henri Frâncis, que responde a dois Inquéritos Policiais Militares acusado de ter postado críticas à corporação no Facebook. Um dos procedimentos tem previsão de ouvir mais de 200 testemunhas. “Pelo fato de o perfil ser da associação, eles [o comando da PM] partiram do pressuposto que fui eu quem fez as postagens.”
Regra da ditadura rege disciplina na PM
Leia a matéria completaConanda aprova resolução pró-aborto sem previsão de orientação para opção por adoção
Piorou geral: mercado eleva projeções para juros, dólar e inflação em 2025
Brasil dificulta atuação de multinacionais com a segunda pior burocracia do mundo
Dino suspende pagamento de R$ 4,2 bi em emendas e manda PF investigar liberação de recursos
Soraya Thronicke quer regulamentação do cigarro eletrônico; Girão e Malta criticam
Relator defende reforma do Código Civil em temas de família e propriedade
Dia das Mães foi criado em homenagem a mulher que lutou contra a mortalidade infantil; conheça a origem
Rotina de mães que permanecem em casa com seus filhos é igualmente desafiadora