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Os policiais rodoviários federais devem iniciar a greve na próxima quinta-feira (23) no Paraná. A categoria segue a decisão da Federação Nacional dos Policiais Rodoviários Federais, que aprovou no sábado (18), o início da paralisação nacional da categoria. Com a greve, apenas os acidentes serão atendidos nas rodovias federais.

Em reunião na tarde desta segunda-feira (20), a direção do Sindicato dos Policiais Rodoviários do Paraná (Sinprf-PR) decidiu pelo início da paralisação apenas na quinta-feira por causa de trâmites legais que precisam ser seguidos. Os servidores públicos têm obrigação, prevista em lei, de informar oficialmente ao governo, com pelo menos 72 horas de antecedência, o início da paralisação.

"Já informamos à superintendência da PRF no Paraná e entramos em greve na quinta. A orientação é que até lá o efetivo continue trabalhando", disse o diretor jurídico do Sinprf-PR, Sidnei Nunes. Com o início da greve no dia 23, apenas acidentes serão atendidos pelos policiais nos postos da PRF das estradas paranaenses. Outros serviços, como a entrega de boletins de ocorrência e processos de recursos de multas, não serão efetuados.

Bloqueios

O presidente do Sinprf-PR garante que enquanto valer a liminar do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que proíbe as operações-padrão da PF e PRF sob pena de multa, não haverá novos bloqueios em rodovias.

"Nós estamos estudando o entendimento da decisão para buscar a possibilidade de questionamento. Sobre a greve, iniciaremos as interrupções das fiscalizações e serviços assim que tivermos a notificação do governo de que houve recebimento do nosso comunicado, o que esperamos acontecer ainda hoje [segunda-feira]", diz o presidente da entidade representante dos agentes da PRF no Paraná, Ismael Santos.

Nas últimas semanas, bloqueios nas estradas geraram transtornos aos motoristas. Em Curitiba, dois pontos de parada promovidos pela PRF geraram congestionamentos na BR-116. Foz do Iguaçu, Ponta Grossa e Londrina também tiveram bloqueios e aglomerações em rodovias.

Os protestos acontecem para reivindicar um maior efetivo, um novo plano de carreira na corporação e reajustes salariais. O Ministério do Planejamento informou, por meio da assessoria de imprensa, que apresentará uma proposta aos manifestantes nesta terça-feira (21).

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