Oito policiais civis de Foz do Iguaçu, acusados de matar quatro jovens, são julgados desde a manhã de ontem no Fórum da cidade. O crime aconteceu no dia 10 de outubro de 1997 na favela Monsenhor Guilherme. De acordo com o processo de 3 mil páginas, a polícia afirmou que foi ao local a pedido dos moradores. Quando chegaram à favela, os policiais teriam sido recebidos com tiros.
No confronto, quatro jovens morreram. Três deles eram menores de idade, dois tinham 17 anos, um 16, e o mais velho tinha 19. Em entrevista ao telejornal Paraná TV 1ª Edição, da RPC TV, Ademar Montoro, advogado de defesa, disse que os policiais foram recebidos a bala e tiveram que responder, mesmo com armamento pesado.
Para a promotoria do caso, os jovens foram executados com tiros na cabeça. O promotor Luiz Mafra afirmou que será pleiteada a condenação de todos os réus. Em entrevista ao telejornal, o juiz Nicola Frascati Júnior disse ainda que há várias testemunhas e que o tempo de debate se estenderá.
O julgamento recomeça hoje pela manhã. Os jurados, cinco homens e duas mulheres, foram mantidos isolados em um hotel de Foz, sem televisão, rádio ou telefone. Eles também foram acompanhados em todos os momentos por oficiais de Justiça e policiais.
O movimento no fórum de Foz do Iguaçu foi grande. Cerca de 20 policiais militares fazem a segurança no local para que tudo ocorra normalmente. Todos os 140 lugares do Fórum foram ocupados pela população.
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