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O policial militar Jhanivaldo Zanin, acusado de ter participação na morte do carregador da Ceasa, Jamys Smith da Silva, de 20 anos, foi solto na tarde desta quinta-feira. Zanin estava preso no 5º Batalhão de Polícia Militar há cerca de 20 dias e, de acordo com seu advogado Omar Abe Salle, foi beneficiado com liberdade provisória. "Ele (Zanin) não foi reconhecido pelas testemunhas nem no inquérito policial e nem ontem (quarta-feira) no Fórum", disse Salle.

Segundo o Jornal de Londrina desta sexta, aa última quarta-feira cinco testemunhas foram interrogadas em audiência na 1ª Vara Criminal. As testemunhas foram ouvidas pelo juiz João Luiz Cleve Machado, pela promotora Siomara Nogari e pelos advogados de defesa dos quatro policiais envolvidos.Segundo Siomara, o relato das testemunhas é condizente com as primeiras informações que surgiram sobre o caso, de que houve abuso policial na noite de 14 de maio e que Jamys foi espancado até a morte. Outras quatro testemunhas arroladas para o interrogatório não compareceram ao Fórum e, por isso, devem ser convocadas novamente em audiência que ainda não tem data marcada.

Omar Salle informou que protocolou pedido de absolvição do policial Jhanivaldo Zanin há aproximadamente 10 dias. A promotora Siomara Nogari informou que ainda não foi comunicada formalmente da soltura de Zanin. "Quando se confirmar, iremos recorrer", disse.

Jamys Smith da Silva foi morto no dia 14 de maio em decorrência de uma operação da Polícia Militar no Jardim Santa Fé (Zona Leste). Uma equipe foi deslocada para atender a chamada de um vizinho de Jamys incomodado com o som alto. Segundo testemunhas, os policiais que chegaram primeiro ao local pediram para baixar o som, Silva não obedeceu e foi chamado reforço. Outras viaturas chegaram ao local – Jhanivaldo estava na terceira viatura - e, a partir daí, seguiram-se as agressões e a vítima foi espancada até a morte.

Ainda estão presos no 5º BPM os policiais militares Marco Aurélio da Silva, Juliano Ferraz e Sérgio Marcelo de Souza Pinto, que também são acusados de homicídio.

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