O policial militar Wellington da Silva Ventura, de 33 anos, assassinado em São José dos Pinhais na última sexta-feira (9), havia afirmado ter sido torturado pela Polícia Militar (PM), durante um curso para soldado em 2012.
A denúncia foi feita ao Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) no dia 29 de julho. No dia 7 de agosto, a promotoria do Gaeco encaminhou um ofício à Corregedoria da PM pedindo explicações quanto às acusações de Ventura. Dois dias depois, o policial foi morto com cinco tiros no bairro Contenda, em São José dos Pinhais.
Dois dias depois de formalizar denúncia junto ao Gaeco, Ventura falou sobre o caso no programa Na Tela 190, da rede de televisão CNT. Na entrevista, Ventura afirmou ter levado o caso à Corregedoria da PM por três vezes, sem ter sido atendido, e ao Gaeco. "No curso de soldado de 2012, do ano passado, eu sofri vários tipos de tortura: física, psicológica, por parte dos coordenadores", contou Ventura, na entrevista. O policial afirmou, na ocasião, estar afastado das funções por conta de problemas psicológicos.
Versão da Polícia Militar
Na tarde desta terça-feira (13), a PM prendeu um homem suspeito de ter assassinado o policial. O suspeito apresentado é Vágner Florêncio Esteven, de 24 anos, que foi detido no bairro Contenda, em São José dos Pinhais, onde o assassinato aconteceu. Segundo a PM, a prisão aconteceu a partir de uma denúncia anônima.
Esteven foi detido, de acordo com a PM, somente porque já era um foragido da justiça. O rapaz teria cometido um assassinato em abril de 2012 no município de Roncador, na região Centro-Oeste do Paraná. Além deste crime, o acusado estaria sendo procurado por porte ilegal de arma, falsidade ideológica, resistência à prisão e roubo, segundo a PM.
De acordo com as informações da PM, uma hipótese é que o assassinato teria motivação passional. "Recebemos informações de que o policial estaria envolvido com a ex-companheira do Vágner, o que teria motivado a morte.
O acusado foi encaminhado à Delegacia de São José dos Pinhais, que já está investigando o caso. Por parte do Gaeco, foi instaurada uma notícia de fato, fase preliminar a um inquérito que perdura enquanto são levantadas as primeiras informações. O caso está a cargo do promotor André Tiago Pasternak Glitz, do Ministério Público (MP).
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