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Polícia

Policial baleado após reagir a um assalto no Rebouças morre no hospital

Morreu na manhã desta terça-feira (8) o cabo Vilson Aparecido do Amaral, de 43 anos, que estava internado em estado grave no Hospital Cajuru depois de ter sido baleado em uma tentativa de assalto na tarde desta segunda-feira (7) na Rua João Negrão, no bairro Rebouças. Amaral servia na Companhia Independente da PM e por volta das 13h30 estava à paisana em seu carro, um Siena prata, a caminho do trabalho. Na altura do Teatro do Paiol foi abordado por dois homens armados, reagiu e foi atingido por tiros no peito e nas costas. Os assaltantes fugiram sem levar nada.

O cabo foi socorrido e encaminhado consciente para o pronto-socorro do Cajuru, mas por volta das 6h10 desta terça não resistiu e morreu de falência múltipla dos órgãos, segundo informações do hospital. Na confusão, uma moça de 21 anos que estava na estação-tubo próxima ao local do assalto foi atingida de raspão na cabeça e levada para o Hospital do Trabalhador. Fabiele Gomes Neves foi examinada, recebeu um curativo e cerca de uma hora e meia depois de dar entrada no hospital foi liberada.

Vilson Aparecido do Amaral era policial militar há 24 anos, sendo 15 desses dedicados à Cia Independente, localizada no Centro Cívico para atender os órgãos oficiais do estado. Atualmente ele trabalhava no Tribunal de Justiça e iria se aposentar em dez meses.

A PM informou que foi aberto um inquérito policial militar para apurar as circunstâncias que levaram à morte do cabo. Por meio da assessoria de imprensa, a corporação reforça que a orientação geral para a população é a de não reagir em caso de assalto, o que é válido para os oficiais, mas esclarece que estes podem tomar uma atitude contrária a esse conselho se for para prezar pela segurança de outras pessoas.

Em nota, o subcomandante geral da Polícia Militar, coronel Péricles de Matos, afirmou que "o policial militar poderia ter ido embora e preservado sua vida, mas a sua vocação e consciência do dever fez com que ele interviesse na tentativa de roubo, e foi atingido."

O coronel Matos assinou nesta terça-feira um decreto determinando o luto de três dias para a corporação e lembrou de outra situação em que um policial à paisana foi abordado durante um assalto, na manhã desta segunda-feira (7). O cabo Elieser, do 13.º Batalhão de Polícia Militar, estava em uma oficina mecânica no Umbará quando três homens deram voz de assalto. Elieser reagiu e um dos assaltantes foi baleado e morreu no local.

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