Memória
Em novembro do ano passado, uma outra quebra nas normas da polícia terminou com a fuga de um preso e três mortos. Um investigador da Polícia Civil que supostamente permitia visitas íntimas na delegacia de Almirante Tamandaré morreu na rebelião. Policiais militares que estavam por perto trocaram tiros e mataram dois dos presos. Um outro fugiu.
Uma policial foi presa em flagrante, apontada como a responsável pela fuga no 9º Distrito Policial - que tem carceragem feminina - de Curitiba na madrugada de domingo (22). Até a tarde desta quarta-feira (25), a investigadora continuava presa no Centro de Triagem I (CT I), na região central da capital paranaense.
De acordo com informações confirmadas pela assessoria de imprensa da Secretaria da Segurança Pública (Sesp), existem duas versões da suposta facilitação da fuga. A primeira delas dá conta que uma presa disse estar passando mal e a investigadora, que prestava plantão sozinha, foi até a carceragem ajudar. Na outra versão, duas presas saíram para telefonar.
Em qualquer um dos casos, a polícia proíbe um policial que presta plantão sozinho ir até o setor de carceragem. Nesses casos, de acordo com a secretaria, deve-se chamar reforço policial. A Sesp e o delegado Hormínio de Paula Lima Neto, do CT I, não quiseram divulgar maiores dados sobre a presa.
No total, 19 presas fugiram na madrugada de domingo. No mesmo dia, nove foram recapturadas. Além da suposta facilitação da fuga, o investigador Paulo Camargo apontou à Gazeta do Povo no domingo a superlotação como uma das causas da fuga. O local comporta 16 pessoas, mas estava com 56 até sábado. Camargo disse que as mulheres fugiram porque a estrutura das celas é fraca e precária. "Como as celas estavam com a capacidade muito acima do que podem suportar, a estrutura não aguentou. Elas arrebentaram a cela e pularam o muro". A Sesp afirma, que neste caso, a falha foi humana.
O delegado responsável pelo 9º DP, Ronald de Jesus, não retornou as ligações da reportagem. Jesus foi o responsável por lavrar o flagrante da investigadora, de acordo com o CT I.
1º no 1º DP
Essa é a segunda fuga de presos de uma delegacia em Curitiba em fevereiro. O outro caso se deu no 1º Distrito Policial (1º DP), localizado na esquina das ruas André de Barros e Barão do Rio Branco, no Centro de Curitiba, em 2 de fevereiro. Pelo menos sete presos fugiram pelo teto da carceragem, que é composto de uma grade e um forro.
Até fevereiro, Curitiba não tinha registrado nenhuma fuga de distritos policiais de Curitiba em dois anos.
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