O soldado Marcelino David Kais, morto no domingo durante um assalto, foi aprovado nas provas para diácono minutos antes do crime. "Ele saiu daqui perto das 18 horas. Foi até sua casa, a três quadras da igreja, trocou de roupa, colocou a farda e pegou o ônibus no terminal do Jardim Paulista", lembrou o pastor Edgard Leite.
O irmão do soldado, Israel Kais, que também é militar, acha que vai sofrer pressão da família para se aposentar. Ele tem quase 25 anos de Polícia Militar, tempo necessário à aposentadoria. "O meu irmão era um policial honesto, sempre honrou a farda. Eu acabo correndo o mesmo risco", disse.
O assassinato revoltou alguns colegas de Marcelino durante o velório, como o tenente Márcio, que ameaçou prender o repórter da Gazeta do Povo. Kais foi o terceiro militar assassinado nos últimos 60 dias na grande Curitiba. (JNB)