Um policial militar foi morto na madrugada do último sábado, em Colombo, na região metropolitana de Curitiba. De acordo com boletim da Polícia Militar, o soldado Lázaro Lima, 33 anos, estava em uma danceteria no bairro Campo Alto. Quando duas mulheres foram expulsas do local pelos seguranças, Lima teria ido ver o que estava acontecendo. Ao chegar no pátio da casa noturna, o PM levou quatro tiros à queima-roupa pelas costas. Os envolvidos na briga fugiram em um Gol branco. A polícia investiga uma possível vingança contra o PM.

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Até o fechamento da edição, duas pessoas haviam sido presas por possível envolvimento no assassinato: Zanir Martins de Oliveira, 21 anos, e R.R.P., 17 anos, suspeito de ser o autor dos disparos. Ele teria sido preso pelo policial anteriormente. Com os presos, foram encontrados uma pistola de calibre 380 e um revólver que pertenceria à Polícia Civil. Um terceiro suspeito, que não teve o nome divulgado para não atrapalhar as investigações, está foragido.

Homicídios

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A virada do ano foi violenta na capital paranaense. Além de Lima, 17 pessoas foram assassinadas na região de Curitiba durante os três dias do fim de semana de réveillon. Entre as vítimas, 11 foram mortas por armas de fogo, duas delas no bairro Cajuru. Outras cinco morreram por armas brancas.

Por volta das 7 horas de ontem, foi encontrado o corpo do pedreiro Tiago José Ribeiro, 22 anos, no Jardim Acrópole, no Cajuru, às margens do Rio Iguaçu. De acordo com a Delegacia de Homicídios, o jovem tinha saído de casa para ir a uma festa no último domingo, voltou para casa por volta das 4h30 para trocar de roupa e saiu novamente. A polícia ainda investiga os motivos do crime, mas suspeita que Ribeiro tenha sido assassinado em uma casa próxima ao local onde foi encontrado o corpo. "Havia uma pequena casa de madeira, com o assoalho limpo e molhado, evidenciando ter sido lavado recentemente", afirmou o investigador Magalhães, responsável pelo caso. No caminho, no entanto, não havia rastros, mas a polícia acredita que eles podem ter sido apagados pelo movimento na rua. Para a família, a morte é resultado de um acerto de contas. "Ele não era usuário de drogas nem bebia, mas era mulherengo. Só pode ter sido isso", acredita a cunhada da vítima, Eni Aparecida Domingos Ribeiro, 33 anos.