A reportagem da Gazeta do Povo levantou as principais metas e iniciativas dos poderes municipal e estadual para o meio ambiente. Confira:
Fórum Paranaense de Mudanças Climáticas
O fórum nacional foi criado em 2000, com proposta de se estender pelos estados. O braço paranaense surgiu em 2005, mas ainda não decolou. Trata-se de um instrumento fundamental para reunir o sem-número de agentes envolvidos no combate ao efeito estufa de cientistas a representantes da indústria.
Participação no mercado de carbono
Mecanismo criado pelo Protocolo de Kyoto em 1997, ratificado em 2005, permite países desenvolvidos obrigados a reduzir emissão de gases a comprar cotas equivalentes geradas por projetos de países em desenvolvimento. Funciona como uma bolsa de valores. Um reflorestamento no Paraná pode seqüestrar o carbono de uma empresa da Holanda, por exemplo. Programa do projeto Paraná Biodiversidade e Aterro Sanitário da Caximba pleiteiam participação no sistema.
Combate ao desmatamento
O Paraná tem apenas 3% de sua cobertura original e figura entre os três estados brasileiros com maior destruição da Mata Atlântica isso mesmo com a redução do desmatamento em 88% no período 2000/2005.
Uso de energia limpa
A prefeitura de Curitiba faz laboratórios de biodiesel e congêneres desde 1985, em parcelas da frota de ônibus. Uma das dificuldades é encontrar usinas com capacidade para atender a demanda do município. Para 2008, a Urbs planeja usar 100% de energia limpa nas 17 linhas que vão circular na Linha Verde.
Avaliação de automóveis
O artigo 104 do Código Nacional de Trânsito prevê a inspeção periódica de veículos, para prevenir ruídos e emissão de gases poluentes. Na maior parte do Brasil, porém, a inspeção não saiu do papel.
Intercâmbio com universidades
Laboratórios ambientais da UFPR e PUCPR têm potencial para gerar dados para a indústria, agricultura e programas de proteção. Mas intercâmbios entre o poder público e a iniciativa privada são raros.
Diminuição de frota de veículos
A estimativa é de que Curitiba chegue em breve a 1 milhão de veículos, a maior frota nacional, com um carro para cada 1,8 habitante. Ano passado, o Dia Nacional sem Carro obteve apenas 5% de adesão, sinalizando que a classe média resiste em aderir ao transporte coletivo.