Representantes dos cursinhos populares da Universidade de São Paulo (USP) e do Núcleo de Consciência Negra protestaram ontem contra a mudança no Programa de Inclusão Social da USP (Inclusp). A universidade discute uma reformulação no programa que prevê bônus no seu vestibular a alunos de escolas públicas, além de outras mudanças na seleção. Segundo o Diretório Central dos Estudantes (DCE) da universidade, a Reitoria não debateu com os representantes dos alunos e dos movimentos interessados.
"Nossa campanha é pela ampliação de vagas na USP e por cotas sociais e raciais", afirmou a coordenadora da rede Emancipa de cursinhos populares, Bianca Bogiani Cruz. Segundo ela, o Inclusp, que teve início em 2006, não aumentou a inclusão na universidade. "O programa privilegia a avaliação seriada e alunos de cursinhos caríssimos. Atualmente, 25% dos calouros são da rede pública de ensino", disse Bianca.
Ontem, a USP aprovou aumento de bônus, de 12% para 15% no seu vestibular, para alunos de escolas públicas. A bonificação terá como base o desempenho do estudante na primeira fase da Fuvest. As outras mudanças serão discutidas em novo encontro, que ainda será marcado. A instituição busca aumentar a presença de alunos do sistema oficial em seus cursos eles são 85% das matrículas no ensino médio, mas só cerca de 25% dos aprovados no exame.
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