Cerca de 300 famílias que moram cercadas por cinco siderúrgicas e uma termoelétrica no povoado de Piquiá de Baixo, em Açailândia (MA), fizeram ontem um acordo para serem reassentadas em outra área. Na semana passada, foi divulgado um estudo feito com moradores de Piquiá e do assentamento Califórnia, também em Açailândia, que mostrou que a poluição do ar e a fumaça constantes geradas por siderúrgicas e carvoarias provocava danos ao ambiente e à saúde de moradores. A procuradora-geral de Justiça Fátima Travassos mediou um acordo entre os envolvidos. Na reunião, ficou acertado que a prefeitura de Açailândia vai desapropriar uma área de 38 hectares escolhida pelos moradores. A desapropriação será custeada pelo Sindicato das Indústrias de Ferro Gusa do Maranhão, que destinará R$ 400 mil em um prazo de 30 dias.
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