• Carregando...
Sistema foi transportado a Curitiba para haver mais praticidade no agendamento | Luciano Mendes / Gazeta do Povo
Sistema foi transportado a Curitiba para haver mais praticidade no agendamento| Foto: Luciano Mendes / Gazeta do Povo

A Secretaria Estadual de Saúde (Sesa) tem previsão de encerrar o processo de implantação do Sistema Estadual de Regulação no segundo semestre deste ano. O sistema permite que a regulação de consultas, exames e localização de leitos em toda a rede do Sistema Único de Saúde (SUS) seja feita online através de um software adquirido pela secretaria. Uma das mudanças trazidas com o novo sistema foi a desativação da Central de Leitos de Ponta Grossa, nos Campos Gerais. Desde meados de janeiro deste ano, o serviço está concentrado em Curitiba. As demais centrais estão em Cascavel, Londrina e Maringá.

Na prática, conforme o diretor da 3.ª Regional de Saúde em Ponta Grossa, que congrega 12 municípios, Jaime Menegoto Nogueira, a mudança é administrativa. "Não traz dificuldade no agendamento porque o sistema continua sendo regulado pelo estado", diz. Segundo a Sesa, o novo sistema traz maior praticidade aos hospitais no momento do agendamento dos leitos. O estado investiu cerca de R$ 30 milhões na implantação do sistema, que contou com informatização e com o treinamento dos profissionais dos hospitais e da Sesa.

Em Ponta Grossa, um dos hospitais incluídos na regulação de leitos é o Hospital Municipal Amadeu Puppi. A diretora-administrativa, Tereza Cristina Prestes, lembra que o novo sistema não prejudica a localização de leitos, apenas muda o formato de busca. Antes, segundo ela, a localização era feita através da intermediação da 3.ª Regional de Saúde e agora é feita diretamente com a Central de Leitos em Curitiba.

O presidente do Conselho Estadual de Saúde, Antônio Garcez Novaes Neto, diz que o novo sistema tende a deixar mais demorada a localização de um leito. "Antes o hospital ligava para outro hospital ou para a Central de Leitos para encontrar uma vaga para determinado paciente. Agora, as vagas são alimentadas pelo site. Cada hospital tem de ter uma estrutura de pessoal para atualizar o site para não perder a vaga", aponta. Ainda segundo Novaes Neto, a preferência da vaga é sempre norteada pelo hospital mais próximo, seja da mesma cidade do paciente ou da região.

Um aspecto positivo da mudança, conforme Novaes Neto, é que os hospitais têm que atualizar o número de vagas no sistema de regulação informatizado, o que impede a "reserva de vagas". "Antes, poderia acontecer de um hospital dizer, por telefone, que não tinha vaga para destiná-la para outros serviços", aponta.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]