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A PR-340, que hoje liga a comunidade de Cachoeira  de Cima à Antonina, seria ampliada para chegar até à BR-277. | Antônio More/Gazeta do Povo
A PR-340, que hoje liga a comunidade de Cachoeira de Cima à Antonina, seria ampliada para chegar até à BR-277.| Foto: Antônio More/Gazeta do Povo

A proposta de fazer uma nova rodovia – e nela construir a segunda maior ponte do Paraná – foi apresentada aos moradores de Morretes e Antonina nas últimas duas semanas. O governo estadual projeta uma ligação entre Antonina e a BR-277, mas sem passar por Morretes. Entre as oito alternativas de traçado a mais provável é uma que passa sobre o rio Nhundiaquara num ponto em que é bem largo.

Com nova tecnologia, ligação direta entre Antonina e BR-277 volta a ser discutida

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Para conseguir transpor, seria necessário erguer uma ponte com aproximadamente dois quilômetros. A maior ponte do Paraná é a Ayrton Senna, entre Guaíra (PR) e Mundo Novo (MS), com 3,6 quilômetros.

No estado, também chama a atenção o complexo de Porto Camargo, também ligando o Paraná ao Mato Grosso do Sul, mas se trata de um conjunto de pontes que, juntas, chegam a 2,8 quilômetros.

A ponte de Antonina seria uma das maiores do Brasil, já que a quinta maior tem 3,3 quilômetros, e mais extensa inclusive do que a ponte de Guaratuba – projeto que está em discussão há décadas e teria, no máximo, 1,2 quilômetro.

Recursos

A obra é orçada em mais de R$ 170 milhões. O projeto levaria mais um ano para ficar pronto, com expectativa de fazer a licitação para a escolha da empresa em 2018. Os recursos para a execução ainda não estariam garantidos, mas a previsão é de que venham de um financiamento do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).

A intenção de fazer a nova ramificação da rodovia PR-340 existe há duas décadas, mas foi abandonada diante do alto impacto ambiental – a região é coberta por mata nativa. Além disso, transpor o rio também exige cuidados.

Para construir a ponte, a proposta é usar a tecnologia Cantitraveller, já aplicada no Rodoanel em São Paulo e ainda inédita no Paraná. Com essa técnica, uma espécie de guindaste finca “estacas” que servem de colunas para a estrutura.

A rodovia teria 10,3 quilômetros e foi imaginada como uma alternativa para que a população de Antonina não precise passar por Morretes para chegar à BR-277. Também serviria de rota para os caminhões que descarregam no porto de Antonina e hoje precisam usar a estrada sinuosa que liga as duas cidades.

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