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Saúde

População carcerária terá acesso à testes rápidos de algumas doenças

A partir de maio, começarão a ser realizados testes rápidos para detectar possíveis infecções por vírus HIV, sífilis e hepatites virais em detentos do Paraná. Inicialmente, a tecnologia – que permite que diagnóstico seja dado vinte minutos após a coleta de sangue – será aplicada nas sete unidades penais da Região Metropolitana de Curitiba (RMC), mas a intenção é de que o projeto seja expandido para o interior do estado até fim do ano.

No caso de um diagnóstico positivo para alguma das doenças, uma amostra de sangue do paciente será coletada e enviada ao Laboratório de Análises Clínicas do Complexo Médico Penal para exame diagnóstico secundário. Confirmado o problema, a equipe notifica os órgãos competentes e encaminha o preso para tratamento imediato.

Conforme o governo do estado, o Departamento de Execução Penal do Paraná (Depen) já capacitou dez servidores da área da saúde para a aplicação dos testes. A responsável pelo programa de Saúde do Depen e coordenadora da capacitação, Renata Torres, informou que a intenção é refazer os testes a cada ano.

"Esta é uma população extremamente vulnerável, que precisa de atenção. Hoje o HIV, por exemplo, é visto como um risco à saúde coletiva, e é preciso tratar disso principalmente nestes pequenos bolsões", relata.

Todo o tratamento, quando necessário, será fornecido pela Secretaria da Justiça (Seju) e aplicado ao preso na própria unidade prisional, salvo em casos mais graves, nos quais o detento será encaminhado ao Complexo Médico Penal.

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