Uma missa campal e um protesto de moradores, ontem pela manhã, pediram a duplicação da BR-116 em Mandirituba, na região metropolitana de Curitiba. Os manifestantes fechararam a rodovia na altura do km 142, durante 30 minutos, causando um engarrafamento de 1,5 km no sentido Curitiba-Mandirituba.
Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o trecho entre o Ceasa, no bairro Tatuquara, em Curitiba, e o município de Rio Negro, no Sul do estado, teve 296 acidentes entre janeiro e maio deste ano média de três ocorrências por dia. Somente na semana passada, três mortes foram registradas no local chamado Curva da Morte. Em 2010, foram mais de 800 acidentes.
De acordo com a Autopista Planato Sul, concessionária do grupo espanhol OHL responsável pelo trecho, os projetos técnicos para a duplicação dos 25,4 km na altura de Mandirituba já foram aprovados, mas aguardam a licença ambiental do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos Renováveis (Ibama). O Ibama informou que a licença prévia foi emitida em maio. O próximo passo é a Autospita Litoral Sul receber a licença de operação. O Departamento Técnico de Licenciamento do Ibama, no entanto, informou que há processos que demoram até 5 anos.
A previsão é de que as obras comecem em setembro, segundo a assessoria da concessionária. No projeto está prevista a duplicação entre os quilômetros 117,3, em Curitiba, e 142,7, em Mandirituba. A expectativa é que a obra seja concluída até fevereiro de 2016. Em 2012 deverá ser instalada uma passarela na região.
O prefeito de Mandirituba, Antonio Maciel Machado, conta que vem negociando a duplicação desde 2009. "Que essa manifestação sirva para conscientizar o Ibama", diz. "A impressão é de que árvores são mais importantes do que a vida humana."
Organizada pelo padre da Paróquia Bom Jesus de Mandirituba, João Maria Stech, a manifestação Grito pela Vida reuniu mais de mil pessoas, entre familiares de vítimas de acidentes. Fernando Teixeira, 37 anos, lembrou da morte dos pais, Cícero, 76 anos, e Rosi, 65 anos, no dia 16 de maio. "É pista simples, a sinalização é precária e não há pista de desaceleração", reclama. Durante o protesto, 500 cruzes com faixas pretas foram colocadas nos canteiros centrais da rodovia.
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