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Seca

População retira lixo de lago seco

Campo Mourão – Nem mesmo a chuva registrada na semana passada em Campo Mourão mudou o cenário desolador no Lago da Usina, um dos reservatórios usados pela Copel para a produção de energia elétrica. A estiagem prolongada, além de diminuir a capacidade do reservatório, colaborou para a queda no fornecimento de energia para outras regiões.

"Como há pouca oferta de energia da Usina Mourão, estamos compensando com outros reservatórios que estão produzindo excedentes", informa a assessoria de imprensa da Copel. Segundo a companhia, a baixa produção não deve afetar a distribuição. "Outros reservatórios estão suprindo a demanda."

Em 90 dias de estiagem na região, parte do lago secou, e os moradores em torno da usina aproveitam para retirar o lixo deixado por pescadores. "Somente em um fim de semana foi retirado um saco de 60 quilos com garrafas Pet, sacos plásticos e garrafas de vidro", conta o morador Augusto de Lima. Segundo ele, todo o material foi deixado por pescadores às margens do lago e acabou sendo depositado no fundo da represa. "A estiagem está ajudando apenas por um lado, para retirar o material do fundo do lago."

Fato inédito

Lima conta que, em 12 anos morando próximo à usina, essa é a primeira vez que o lago tem redução drástica de água. "Nunca vi ninguém atravessar a usina caminhando, hoje isso é possível". De acordo com moradores, para que a represa volte ao nível normal, são necessários de 250 a 300 milímetros de chuva.

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