Por causa das ocupações em nove prédios da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e da greve estudantil, o ano letivo de 2016 da instituição terá 23 dias a mais, acabando no dia 12 de fevereiro de 2017. O calendário anterior previa que o dia 20 de janeiro seria o prazo final para a digitação de notas e frequências já relativos à segunda avaliação final. Contudo, resolução fechada na última sexta-feira (2) em reunião do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEPE) estabeleceu o dia 12 de fevereiro como a data limite para que as notas sejam digitadas no sistema. Na teoria, as provas finais podem ser aplicadas até o dia 10 de janeiro.
As decisões do CEPE também definiram que es estudantes interessados devem requerer a reposição de conteúdos junto à unidade responsável pela disciplina ou unidades curriculares até o dia 20 de dezembro. Alunos que não puderam frequentar aulas afetadas pelas mobilizações poderão pedir o cancelamento de matrícula até o dia 23 de dezembro.
Após ocupações, reforma do ensino médio deve ser aprovada no dia 7, diz ministro
Leia a matéria completaSegundo a UFPR, mesmo os estudantes que frequentam cursos não afetados pela paralisação, porém que optaram por aderir ao movimento, terão o direito à plena reposição de aulas ou ainda poderão solicitar o cancelamento de disciplinas ou unidades curriculares cuja natureza seja incompatível com as práticas pedagógicas de reposição.
As datas definidas no encontro não se aplicam ao Setor Litoral, que também teve paralisações por causa dos protestos. De acordo com a universidade, caberá ao Conselho Setorial do campus apresentar proposta de prazos alternativos para o cumprimento do ano letivo no Litoral até dia 16 de dezembro.
Mobilizações
A mobilização dos estudantes durou mais que um mês. Na briga contra a PEC do Teto, que estabelece o limite de gastos para o governo pelos próximos 20 anos, e como apoio ao movimento estudantil que paralisou mais de 800 escolas de ensino médio em todo o Paraná contra a chamada reforma do ensino médio, os alunos da UFPR começaram a tomar prédios no dia 24 de outubro.
O primeiro espaço a ser ocupado foi o prédio Dom Pedro I, no campus Reitoria. Cerca de duas semanas depois, os protestos chegaram ao auge, com a tomada do Politécnico.
Um dos casos que mais repercutiu dentro das mobilizações foi a invasão ao prédio histórico da instituição, na Praça Santos Andrade, na noite do dia 3 de novembro. Houve quebra-quebra e relatos de violência. O grupo deixou o local dois dias depois, após negociação com a direção da universidade.
Além disso, a UFPR decidiu mudar a data da 2ª fase do vestibular “em respeito” aos candidatos e “para garantir a integridade do concurso de vestibular”. As provas transcorreram sem problemas.
As ocupações na UFPR acabaram no dia 27 de novembro, após notificação judicial de reintegração de posso. Segundo informou a assessoria de imprensa da instituição na data, todas as saídas ocorreram pacificamente.
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