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Curiosidades

Por conta do poder público

• As famílias têm concessão nos cemitérios municipais enquanto zelarem pelos túmulos. Ao encontrar placas de sepultamento datadas de 1946 e nenhum sinal de vida, a administração decidiu por fazer uma reforma agrária nos minifúndios dos cemitérios.

• A prefeitura tem o dever de sepultar indigentes e carentes, mas se reservou o direito de não incluir essa clientela nos cemitérios da Água Verde e Municipal. A estimativa é que a cada mês cem enterros se encaixem na categoria "sem onde cair morto".

• O sepultamento de miseráveis é um exercício de matemática para o Departamento de Serviços Especiais. O setor criou um sistema de rodízio para os indigentes mortos. A cada três anos eles são transferidos para os ossários, liberando vagas. Hoje, gavetas estão disponíveis, principalmente, nos cemitérios Santa Cândida, com mil, e Boqueirão, onde estão sendo construídas 1,8 mil.

• O serviço funerário municipal é quase tão barato quanto em Cuba, onde morrer custa US$ 4. Os 600 novos inquilinos do Água Verde, por exemplo, vão gastar R$ 73 por metro quadrado, o que soma R$ 300. Qualquer outra taxa oscila entre R$ 5 e R$ 10.

• Um dos grandes problemas dos cemitérios é a segurança. Recentemente, foram encontradas cerca de 70 placas de bronze arrancadas, roubadas, mas abandonadas na hora de carregar – uma vergonha, como se sabe. Abertos das 7 às 18 horas, os campos hoje mantêm a maior parte dos portões fechados, pois o número de guardas disponíveis fica entre um e três. Preocupa a presença de usuários de drogas e álcool, depredadores e casais em busca de privacidade para fazer sexo. (JCF)

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