O Porto de Paranaguá, no Litoral do Paraná, informou nesta quarta-feira (12) que irá cumprir a decisão da Justiça Federal que libera o embarque de soja transgênica. A administração do porto divulgou também as medidas que vão regulamentar as condições de funcionamento emergencial para a movimentação do produto geneticamente modificado.
Os exportadores vão usar a estrutura de um terminal particular. O produto deverá estar certificado como soja transgênica. Um documento elaborado pela administração do porto impõe normas para a movimentação dos grãos geneticamente modificados. Toda carga deve estar acompanhada de uma nota que declara que tipo de soja o motorista está transportando; os grãos são testados e, se forem geneticamente modificados, são separados dos convencionais.
Fila no Porto
Nesta quarta-feira, 21 caminhões carregados com soja transgênica aguardavam no pátio a permissão para descarregar. A empresa que faz o teste para identificar se os grãos são geneticamente modificados não informou quantos já deixaram a soja nos armazéns, nem quando será feito o embarque dos grãos nos navios.
A administração do Porto vinha sendo multada por descumprir uma ordem judicial desde terça-feira (11). De acordo com o ParanáTV, o procurador-geral do estado, Sérgio Botto de Lacerda, não reconhece a multa. Segundo ele, a ordem de serviço liberando o embarque de grãos geneticamente modificados foi emitida na noite de terça.
A soja transgênica que chegar a Paranaguá deverá ficar armazenada no depósito de uma empresa particular.