Um posto bancário que fica dentro de uma concessionária de veículos no bairro Tarumã, em Curitiba, foi assaltado no início da tarde desta quarta-feira (23). Segundo a polícia, dois homens se passaram por clientes para cometer o roubo. Este é o terceiro assalto a uma agência bancária registrado nesta semana na capital e o sétimo ocorrido neste ano.
De acordo com informações do Centro de Operações Policiais Especiais (Cope), por volta das 13h40, dois homens entraram no posto bancário, perguntando se era possível descontar um cheque no valor de R$ 5 mil no estabelecimento. Quando eles eram atendidos, um deles sacou uma arma e rendeu o vigilante, anunciando o assalto.
Além do segurança, uma funcionária e um vendedor de seguros estavam no posto bancário no instante do assalto. Outros dois funcionários chegaram quando os bandidos ainda estavam no estabelecimento e também foram rendidos. Após cometer o roubo, os assaltantes fugiram em uma motocicleta, levando dinheiro e o revólver do vigilante. O valor roubado não foi informado pelas autoridades.
Ainda na tarde desta quarta, o delegado Amarildo Antunes, do Cope, ouvia os funcionários e o vigia, com o objetivo de levantar informações que ajudem nas investigações. O objetivo da polícia é elaborar retratos-falados dos assaltantes. Segundo o delegado, o posto bancário não é equipado com sistema de câmeras de segurança.
Outros casos
Dois assaltos a banco já haviam sido registrados nesta semana, ambos na terça-feira (22). Um dos crimes ocorreu na agência do banco Santander, no bairro Fazendinha. Quatro homens armados roubaram dinheiro e uma arma calibre 38. Outro caso foi registrado na agência BB Mais, na Rua Comendador Araújo, no Centro. Dois homens invadiram o local, que funciona como correspondente bancário do Banco do Brasil.
Neste ano, já foram sete agências assaltadas. No dia 11 de março, a Gazeta do Povo mostrou que, além dos bancos, as joalherias também estão na mira dos bandidos neste início de ano. Este tipo de crime se intensificou a partir de novembro de 2010. Segundo o Cope, essas ações deixaram de ser exclusividade de assaltantes "especializados" nesta modalidade. Além disso, as investigações apontam falhas de procedimentos no que diz respeito à segurança dos estabelecimentos.