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“pane seca”

Postos de combustíveis: dois foragidos de operação que apura fraudes se entregam

Operação apura a suspeita de adulteração  na quantidade de combustível vendida em nove postos de Curitiba | Daniel Castellano/Gazeta do Povo
Operação apura a suspeita de adulteração na quantidade de combustível vendida em nove postos de Curitiba (Foto: Daniel Castellano/Gazeta do Povo)

Mais duas pessoas foram presas na noite desta segunda-feira (28) em função das investigações da Operação Pane Seca, que apura a venda de combustível adulterado em Curitiba. Os detidos eram considerados foragidos e se entregaram à polícia. Ao todo, oito pessoas já foram presas e quatro ainda seguem foragidas.

Um dos presos nesta segunda é Onildo Cordova II, dono de quatro dos nove postos fechados. A identidade do outro foragido detido ainda não foi revelada. Entre os quatro que continuam foragidos está o empresário Genisson Rosa, filho de Eugenio Rosa da Silva. Eles são donos de uma conhecida churrascaria de Curitiba e de três postos de combustível na cidade. Rosa da Silva foi preso no sábado no Aeroporto Afonso Pena logo após desembarcar o terminal.

A investigação teve início após denuncia da Associação Brasileira de Combate a Fraudes de Combustíveis (ABCFC). Os seis primeiros presos foram levados para a Casa de Custódia de Piraquara (CPC). A prisão deles é temporária e tem duração de cinco dias.

Ligação

Segundo informação da própria Secretaria de Segurança do Paraná, a Operação Pane Seca foi antecipada devido ao assassinato de Frabrizzio e à possibilidade de fuga de um dos chefes do esquema. Horas antes do assassinato, o fiscal havia se encontrado com uma equipe do programa Fantástico, que produzia uma reportagem investigativa sobre fraudes em combustíveis. A matéria deverá ir ao ar na noite deste domingo (2).

Sindicato apoia medidas

Em nota enviada à imprensa, o Sindicato dos Revendedores de Combustíveis e Lojas de Conveniências do Estado do Paraná, Sindicombustíveis-PR, afirma que apoia ações de combate a fraudes no setor e entende que é importante ampliar as apurações para outras regiões do estado.

Segundo a entidade, a adulteração de bombas de combustíveis é um crime grave que lesa consumidores, compromete a arrecadação de impostos e prejudica empresários do setor que trabalham dentro da lei. “O Sindicombustíveis-PR é uma das entidades que combate esta prática com especial empenho. Neste sentido, o sindicato tem participado de encontros interestaduais focados em soluções para o problema e também vem reforçando junto aos órgãos fiscalizadores a importância de operações específicas contra os fraudadores”, diz o sindicato, no comunicado.

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