Brasília – A montagem de um ministério que atenda à fome dos potenciais partidos que formarão a base política aliada do presidente reeleito Luiz Inácio Lula da Silva custará caro para o governo. Sem nenhuma cerimônia, PP e PSB seguiram ontem os passos do PMDB e também reivindicaram espaço muito maior na nova equipe de Lula, se comparado ao que têm hoje.

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O PTB, que ao contrário dos outros, encolheu na eleição do dia 1.º, também quer manter a parte da legenda no segundo mandato do presidente.

O líder da sigla na Câmara, José Múcio Monteiro (PE), levou ontem a Lula "apoio à governabilidade", garantia de fidelidade de cerca de 97% dos 23 deputados eleitos e o pedido de permanência do ministro do Turismo, Walfrido Mares Guia.

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Já o líder do PP na Câmara, Mário Negromonte (BA), foi transparente ao dizer o que o partido deseja. "Vamos reivindicar o nosso espaço e estamos analisando isso com a bancada. Vamos querer ampliar", afirmou. Atualmente, a legenda tem o Ministério das Cidades.