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Chuva

PR: duas mil casas continuam sem energia após chuvas desta quarta

Chuva chegou ao Centro de Curitiba por volta das 9h30 da manhã | Aniele Nascimento/Agência de Notícias Gazeta do Povo
Chuva chegou ao Centro de Curitiba por volta das 9h30 da manhã (Foto: Aniele Nascimento/Agência de Notícias Gazeta do Povo)
Chuva caiu com força em Curitiba nesta quarta-feira |

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Chuva caiu com força em Curitiba nesta quarta-feira

Proteger as crianças vira tarefa prioritária na hora da chuva |

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Proteger as crianças vira tarefa prioritária na hora da chuva

Proteção dá para três pessoas |

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Proteção dá para três pessoas

Criança se abriga do temporal sob guarda-chuva |

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Criança se abriga do temporal sob guarda-chuva

Pedestres não têm como evitar as poças de água |

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Pedestres não têm como evitar as poças de água

Proteção extra improvisada em carrinho de bebê |

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Proteção extra improvisada em carrinho de bebê

O céu azul, com temperaturas agradáveis de terça-feira (22), foi substituído por chuva e frio nesta quarta-feira (23) em todo o Paraná. Segundo o meteorologista Lizandro Jacóbsen, do Instituto Tecnológico Simepar, a culpada da "virada" no tempo é a chegada de uma frente fria. Cerca de 2,2 mil pessoas continuavam sem energia elétrica na região Sudoeste e 600 no Noroeste do estado, por volta segundo a Companhia Paranaense de Energia Elétrica (Copel). A normalização do abastecimento está prevista para ocorrer em torno das 22 horas desta quarta.

Danos referentes a destelhamento foram reportados à Defesa Civil do Paraná em quatro cidades: Ubiratã, Araruna, Cascavel e Toledo. As chuvas, acompanhadas de vento forte e descargas elétricas, deixaram 26 mil imóveis sem luz entre o Sudoeste e o Noroeste do estado, no início do dia.

Tempo

Desde a madrugada, o Simepar já apontava a entrada de uma forte linha de tempestade na região Oeste. No fim da tarde desta quarta, as chuvas afetavam muitas cidades, mas deu uma trégua nas regiões Sul, Central e Leste do Estado, com previsão de retorno no decorrer da noite.

Chuvas moderadas a fortes podem atingis o extremo Oeste do estado devido a áreas de instabilidade que avançam do Paraguai.

A evolução dos temporais vem acompanhada de fortes ventanias. As rajadas chegaram a 75,6 km/h em Palotina, 70,6 km/h em Santa Helena, 70 km/h em São Miguel do Iguaçu e 68 km/h em Toledo, por volta das 6h30.

As chuvas constantes e as temperaturas mais baixas – com mínima de 13°C em Curitiba – devem se prolongar até o fim de semana.

Oeste é a região mais atingida

Em Cascavel, os ventos chegaram a 67,7 km/h e causaram, pelo menos, 30 destelhamentos, alagamentos e quedas de árvores, segundo a Defesa Civil local.

Duas equipes distribuem aproximadamente 1,5 mil lonas para moradores da região norte da cidade, onde o vendaval foi mais intenso. Algumas casas ficaram alagadas.

De acordo com Roberto Parra, da Defesa Civil, há registros de pelo menos quatro árvores arrancadas pelo vento. A Secretaria do Meio Ambiente e o Corpo de Bombeiros fazem o trabalho de retirada das árvores que estão obstruindo vias públicas. Não há registro de feridos.

Em Toledo uma casa foi destelhada, segundo o Corpo de Bombeiros. Também houve registros sem gravidade na cidade de Marechal Cândido Rondon.

Na região Centro-Oeste, oito casas ficaram destelhadas em Ubiratã. Em Araruna, uma unidade da Apae (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais) também teve parte do telhado deslocado pelo vento. Uma equipe do Corpo de Bombeiros de Campo Mourão foi acionada e encobriu a estrutura com lona.

Já no Centro-Sul, onde as chuvas estão entre moderadas e fortes, apenas o município de Pitanga havia relatado estragos até as 11 horas. Na cidade, cinco casas tiveram o telhado arrancado pelo vento. Uma árvore caiu na PR-466, mas não atingiu nenhum veículo ou pedestre. Todas as ocorrências já foram atendidas pelo Corpo de Bombeiros local.

Sem luz

Os ventos também provocaram descargas e deixavam, por volta das 11 horas, 12 mil imóveis sem energia elétrica nas regiões Oeste e Sudoeste, e mais 14 mil no Noroeste. As informações são da Copel.

Imagens do radar meteorológico do Simepar mostram o avanço da chuva pelo estado

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