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A Baía do Sueste foi interditada nesta terça-feira (22) pelo Instituto Chico Mendes, responsável pela fiscalização da região que faz parte da área do Parque Nacional Marinho. Apenas o pesquisador Leonardo Veras, curador do Museu do Tubarão de Noronha, e a fotógrafa e bióloga Zaira Mateus foram autorizados a realizar um mergulho no local para investigar o ataque.

Depois do mergulho, Veras informou ao site G1 que “nada (estava) fora da condição rotineira”. O mergulho durou cerca de uma hora. O pesquisador fez um drone sobrevoar a área, buscando anomalias, mas a princípio estava tudo normal.

“Foi um dia normal, ambiente normal, vivo, com vida selvagem. Bem natural mesmo. Nada que chamasse a atenção”, disse Veras.

Para Veras, o relato do turista se torna ainda mais essencial para identificar por qual espécie de tubarão ele foi atacado. “A água estava um pouco turva, nós vimos muitos peixes, comida farta, o meio ambiente equilibrado, mas não encontramos nenhum tubarão. A nossa suspeita é que o acidente tenha ocorrido com um tubarão da espécie tigre, mais agressivo e que tem força na mandíbula suficiente para arrancar um membro humano. O tubarão tigre, que não é residente na ilha, é bem diferente do tubarão limão, espécie encontrada com facilidade em Noronha”, afirmou Veras ao blog “Viver Noronha”. “Aqui a orientação é maciça para os visitantes respeitarem (o ambiente e os animais). Esse é um evento isolado que a gente está tentando compreender. “

Apesar do ocorrido, Veras destacou que Fernando de Noronha continua sendo um destino seguro para mergulhos. “A gente precisa ser racional sobre o que aconteceu, Noronha precisa lidar com isso. O estado de segurança da pessoa aqui ainda é excelente. Agora, não é absoluto porque a vida não é absoluta.”

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