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Administração

Pré-candidatos dão adeus ao governo do estado

Nove secretários de governo, sete diretores de empresas da administração indireta do estado, um diretor de secretaria, além do chefe de gabinete do governador deixam os cargos nesta sexta-feira para concorrer nas eleições de outubro. É a data limite para a desincompatibilização, prevista na lei complementar n.º 64 de 1990 que fala sobre as condições que tornam uma pessoa inelegível no Brasil. Eventos oficiais do governo do estado servirão para a despedida de alguns membros da equipe.

As substituições dos secretários, na maior parte, vão seguir soluções caseiras, com a nomeações dos diretores gerais das pastas. Apenas na Casa Civil, da qual sai Caíto Quintana e assume o ex-conselheiro do Tribunal de Contas Rafael Iatauro e na secretaria de Ciência e Tecnologia, da qual sai Aldair Rizzi e entra a reitora da Universidade Estadual de Londrina (UEL), Lígia Pupatto, os novos secretários vêm de fora das secretarias. Até a noite de ontem ainda não havia definição de quem seriam os substitutos para a Secretaria de Assuntos Metropolitanos, a direção do Procon, do Instituto de Pesos e Medidas do Paraná (IPEM), para a diretoria administrativa da Sanepar e a diretoria da Empresa Paranaense de Cassificação de Produtos (Claspar).

O vice-governador Orlando Pessuti, que acumula a Secretaria da Agricultura, deixa nesta sexta a pasta, apesar de não confirmar se vai disputar as eleições deste ano. Ele foi eleito conselheiro do Tribunal de Contas, na metade de março, mas a demora para a sua nomeação e a desincompatibilização no prazo definido pela legislação eleitoral deixam em aberta a possibilidade de candidatura. Pessuti fará um balanço de sua atuação frente a pasta e sua despedida em um almoço no restaurante Madalosso, em Curitiba, marcado para festejar o alcance de metas do programa Leite das Crianças. No evento estarão produtores, mães e crianças atendidas pelo programa, que foi uma das bandeiras de campanha de Roberto Requião, que participa do encontro.

Pessuti continuará como vice-governador, cargo que só o torna inelegível se ele assumir o lugar de Roberto Requião nos próximos meses.

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