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Sem PIS e Cofins

Preço da passagem do transporte coletivo em Londrina cai para R$ 2,35

O preço da passagem tende a cair ainda mais em Londrina, já que o governo estadual retirou a cobrança do ICMS do diesel | Roberto Custódio/JL
O preço da passagem tende a cair ainda mais em Londrina, já que o governo estadual retirou a cobrança do ICMS do diesel (Foto: Roberto Custódio/JL)

O prefeito Alexandre Kireeff (PSD) anunciou, na manhã desta segunda-feira (10), a redução da tarifa do transporte coletivo em Londrina. A passagem passará a custar R$ 2,35 após o corte de impostos federais, PIS e Cofins, anunciados pelo governo federal no final do mês passado. O decreto que autoriza a redução dos dez centavos deve ser assinado ainda na tarde desta segunda. O novo valor, que passa a valer a partir da assinatura do documento, poderá ser praticado já a partir de terça-feira.

O preço da passagem tende a cair ainda mais, já que o governo estadual retirou a cobrança do ICMS do diesel utilizado pelas empresas operadoras do serviço. Porém, mais de um mês depois do anúncio desta isenção, ainda não foi definida a forma como será aplicada.

A determinação ainda depende de regulamentação pela Secretaria da Fazenda, o que de acordo com a assessoria de imprensa do órgão, deveria acontecer até o final da semana passada.

Empresas se dizem "surpresas" com redução

O Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo de Londrina (Metrolon), informou por meio da assessoria de imprensa que está "surpreso com a notícia da redução da tarifa". De acordo com a nota, enviada por email, a surpresa é motivada pela "forma de tratamento em relação à tarifa", e não pelo que a lei determina.

De acordo com o sindicato, os aumentos no diesel registrados no começo do ano não foram levados em conta no cálculo. Na nota, o Metrolon aponta que "as operadoras esperavam que as perdas que o sistema teve (...) seriam também revistas e compensadas". "Pelo que vimos, as reduções tarifárias serão prontamente providenciadas. Já a necessidade de reajustes continuará sendo analisada por tempo indeterminado", reclamou o sindicato.

Além de discordar da diminuição, as empresas ainda pediram mais reajustes. Na nota, o Metrolon afirma que quando os contratos com a Prefeitura foram assinados, em 2004, havia a previsão de reajustes anuais, o que não estaria acontecendo. "Já são 9 anos de contrato e, durante este período apenas 6 reajustes foram concedidos nos anos de 2005, 2006, 2009, 2010, 2011 e 2013", aponta o sindicato.

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