Foto tirada em julho mostra infiltrações no prédio localizado no Parque de Vilha Velha| Foto: Josué Teixeira/ Gazeta do Povo
Vista geral do prédio que irá abrigar o Centro de Geociências

O Centro de Excelência em Geociências do Parque Estadual de Vila Velha, em Ponta Grossa, nos Campos Gerais, precisará passar por reformas emergenciais. Um laudo elaborado a pedido do Instituto Ambiental do Paraná (IAP), órgão que gerencia o parque, apontou que são necessárias melhorias para garantir segurança ao prédio que vai abrigar o Centro. As informações foram divulgadas nesta terça-feira (9) pela Agência Estadual de Notícias (AEN), órgão de comunicação do governo do estado.

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O parecer – assinado por dois engenheiros civis e um engenheiro eletricista – aponta que a edificação apresenta infiltração, além de problemas na estrutura do concreto do subsolo, no sistema externo de captação e condução de águas pluviais e fluviais, e no revestimento de pisos.

A construção do prédio que vai sediar o Centro de Excelência em Geociências foi concluída em 2007. Apesar de serem necessárias obras emergenciais, o laudo afirma que o imóvel tem condições estruturais suficientes, de acordo com as normas exigidas. O IAP repassou R$ 3 milhões do fundo Estadual do Meio Ambiente para a execução das obras.

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Em entrevista à AEN, o presidente do IAP, Luiz Tarcísio Mossato Pinto, afirmou que era de conhecimento de todos que o prédio que irá abrigar o Centro foi construído em um local impróprio. "O prédio foi construído sobre uma piscina natural e, como era esperado, temos uma série de problemas de infiltração e de reformas que precisam ser feitas antes mesmo da instalação do Centro", afirmou o presidente à Agência.

Segundo o laudo, a erosão comprometeu o sistema externo de drenagem, coleta e capacitação de água. Os especialistas apontam que é necessário com urgência reparar as peças estruturais, que estão comprometidas.

O presidente do IAP afirmou que o governo adotará ações necessárias junto às empresas que executaram o projeto, para que os reparos sejam feitos sem prejuízo para o Instituto e para o Estado. "Agora vamos pedir apoio à Secretaria de Infraestrutura e Logística (antiga Secretaria de Obras) para acionar a empresa contratada na época para que os reparos apontados pelo laudo sejam feitos", ressaltou.