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O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, afirmou hoje (28) que a rede municipal de ensino carioca continuará funcionando normalmente apesar do aumento de casos de influenza A H1N1, a gripe suína, na cidade. Segundo ele, até o momento, não há informações sanitárias que justifiquem a suspensão de aulas nas escolas.

Há uma tendência de aumento de casos. A gente já está verificando isso, mas o grau de letalidade dessa gripe não é um número significativo. Portanto, é administrar e estar atento. Não há necessidade alguma das medidas que temos visto aí, de colégios particularesparando com as aulas ou de empresas fechando. Portanto, a rede municipal vai continuar funcionando a pleno vapor, mesmo com o provável aumento do número de casos, disse.

Ele não descartou que possa haver uma suspensão de aulas na rede no futuro, mas disse que isso dependerá da evolução da doença e das informações passadas pelas autoridades sanitárias. A tendência é no sentido de que isso não aconteça.Há umaclarezade que não há necessidade disso,nem nos equipamentos públicos, nem nos particulares. Mas nós faremos aquilo que eles [autoridades sanitárias] determinarem, disse.

Segundo o secretário municipal de Saúde, Hans Dohmann, as ações contra a gripe suína estão entrando numa nova fase. Se antes, o objetivo era fazer uma vigilância epidemiológica para controlar o alastramento do vírus, agora a idéia é cada vez mais focar no atendimento e informação população.

O secretário estadual de Saúde, Sergio Cortes, afirmou que atualmente há cerca de 100 leitos preparados para pacientes com gripe suína, em quatro hospitais da capital fluminense. Mas, se houver necessidade, esse número poderá aumentar.

Se o número de casos [da gripe] aumentar, obviamente já temos um plano de contingência, para que outros hospitais possam também atender. Mas, felizmente, até o momento, esses hospitais estão conseguindo dar conta e atender a todos esses pacientes, disse.

Os dois secretários afirmaram que a situação no Rio de Janeiro está sob controle e que não há motivo para alarmismo por parte da população fluminense. Segundo as últimas informações, foram confirmados 60 casos no estado, sendo 49 na capital.

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