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Vacina contra Covid-19 para crianças, no Rio de Janeiro.
Prefeito de São Bernardo do Campo também vai entregar lista com nomes de não vacinados para o Ministério Público| Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil

O prefeito de São Bernardo do Campo, Orlando Morando (PSDB), cidade no ABC paulista, afirmou que uma equipe da Secretaria Municipal de Educação estuda a possibilidade de criar salas de aula específicas para crianças que não forem vacinadas contra a Covid-19 por decisão de seus pais ou responsáveis. Ou seja, elas poderão ter de ficar separadas dos colegas que tomaram a vacina nas instituições de ensino municipais. A afirmação foi feita durante a live semanal de Morando, em 20 de janeiro, e o vídeo foi postado nas redes sociais pessoais do tucano. Segundo o prefeito, a medida - ainda em estudo - em São Bernardo do Campo seria uma forma de “proteger” os estudantes que foram vacinados.

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Apesar disso, o próprio prefeito ressaltou em sua live semanal que a vacina não é obrigatória para as crianças e que os alunos não vacinados não serão impedidos de frequentar a escola. Ainda assim, Morando disse que os colégios da rede municipal irão cobrar o comprovante de vacinação contra a Covid - passaporte da vacina - e de outras vacinas do calendário infantil.

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Além de cogitar a segregação de crianças não vacinadas nas escolas, Morando afirmou que irá notificar o Ministério Público. Apesar de dizer que os pais têm o direito de não quererem vacinar seus filhos contra Covid, ele salientou que será feita uma lista com os nomes dos estudantes que não foram vacinados por opção dos pais e que esse documento será encaminhado à Promotoria da Criança e do Adolescente do Ministério Público (MP). Segundo o prefeito, a decisão sobre as providências que devem ser tomadas caberá ao MP.

O retorno às aulas presenciais na rede municipal de São Bernardo do Campo está previsto para 7 de fevereiro.

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