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A reunião a Associação de Bares e Restaurantes do Paraná (Abrasel) e a prefeitura de Curitiba, ontem, não foi suficiente para desfazer o imbróglio em torno da cobrança pelo uso do recuo da calçada. Entretanto, o secretário municipal de Urbanismo, Reginaldo Cordeiro, disse que a gestão municipal fará uma nova proposta até a próxima semana.

"Já havíamos reduzido nossa proposta em 66%. Mas vamos marcar uma reunião com outras secretarias para chegarmos a um denominador comum", disse Cordeiro.

A prefeitura pretendia cobrar de R$ 10 a R$ 25 por m² construído sobre o recuo da calçada – variando de acordo com a região do estabelecimento. Essa cobrança seria mensal. No exemplo mais caro, um imóvel com 70 m² de recuo pagaria R$ 1.750 mensais – R$ 21 mil ao ano.

Já a proposta da Abrasel é de R$ 30 a R$ 75 por m². Mas a cobrança seria anual. Assim, no exemplo acima, o custo seria de R$ 5.250 por ano.

De acordo com a Abrasel, a prefeitura teria saído da reunião com o entendimento de que os valores projetados por ela estão muito altos e que o pagamento deveria ser anual.

Cordeiro não adiantou se haverá mudança no prazo de pagamento, mas discordou que a proposta municipal esteja alta. "Estabelecimentos na Alameda Dom Pedro [Batel],com 70 m² de recuo pagariam R$ 45 por dia. Isso é uma refeição", argumentou.

Outra associação do setor, a Abrabar, também pariticipou da discussão, propondo pagar metade do sugerido pela prefeitura e de forma anual.

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