A prefeitura de Curitiba anunciou nesta sexta-feira (3) o valor da nova tarifa de ônibus que passará a vigorar a partir da próxima segunda-feira, dia 6 de fevereiro. Segundo Urbs, esse valor ficará em R$ 4,25 para o passageiro - o que significa um aumento de 15% em relação ao valor atual.
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Em comunicado, a prefeitura justifica o reajuste como “necessário para recompor o equilíbrio econômico-financeiro do sistema de transporte público e permite a retomada de investimentos que tragam melhorias para os passageiros”.
A nota diz ainda que “além da renovação da frota, será possível implantar o ônibus Ligeirão para atender a linha Santa Cândida-Capão Raso”.
Veja o histórico do reajuste da tarifa em Curitiba
Em nota, o Sindicato das Empresas de Ônibus de Curitiba e Região Metropolitana (Setransp) afirmou que a elevação da tarifa social para R$ 4,25 não altera a remuneração das empresas, que continuam recebendo R$ 3,6653 por passageiro pagante. A data-base para o reajuste da tarifa técnica é 26 de fevereiro.
Segundo a prefeitura, ainda não há uma definição sobre o novo valor da tarifa técnica, aquela que é repassada às empresas.
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Fim da domingueira
Além de anunciar o aumento, a prefeitura também decidiu extinguir a tarifa diferenciada que é cobrada aos domingos - conhecida como domingueira. Isso significa que o mesmo valor pago nas tarifas de dia de semana também será cobrado aos domingos.
Também a partir de segunda-feira, a passagem do Circular Centro passará a custar R$ 3,00.
Reajuste dos salários
O reajuste da passagem de ônibus em Curitiba ocorre sempre no mesmo mês em que o sindicato dos motoristas e cobradores (Sindimoc) e das empresas (Setransp) definem o novo valor do salários dos trabalhadores do transporte.
O acordo deste ano ainda está em negociação, mas o primeiro pedido dos motoristas e cobradores é de 15% de reajuste salarial, abono de R$ 500 e auxílio-alimentação igual ao pago aos trabalhadores da Urbs.
Pela proposta dos funcionários, o benefício deve alcançar R$ 977,22, somando o auxílio-alimentação de R$ 670,48 e o crédito no cartão-alimentação de R$ 306,74. Hoje, o benefício pago é de R$ 500 mensais, por meio de um cartão alimentação.
Se levado em conta apenas o valor pedido inicialmente pelo Sindimoc, o impacto na tarifa técnica - que é pressada às empresas - seria de, pelo menos, R$ 0,22.
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