A prefeitura de São Paulo vai abonar até duas faltas por mês de servidores municipais praticantes do islamismo e do judaísmo durante o jejum do Ramadã, no dia 19 deste mês, e nos períodos de celebração do Yom Kipur e do Rosh Hashaná, em setembro. É a primeira vez que o governo municipal permite a inclusão de feriados que não estão no calendário cristão, seguido por todos os órgãos públicos paulistas e na maior parte do país.
A autorização partiu do próprio prefeito Gilberto Kassab (PSD) e saiu publicada na segunda-feira no Diário Oficial da cidade. Para os judeus, o Yom Kipur é a data mais sagrada e simboliza o "dia do perdão". Neste ano a celebração começa a partir do pôr do sol do dia 25 de setembro e dura 24 horas, até o final da tarde do dia seguinte, com jejum total dos praticantes. O Rosh Hashaná, o ano novo judaico, será comemorado antes, em setembro, entre o pôr do sol do dia 16 até o pôr do sol do dia 18.
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