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Animais de estimação

Prefeitura comprará 22 mil microchips para identificar cães e gatos de Curitiba

A prefeitura de Curitiba comprará neste ano 22 mil microchips que serão comercializados a preço de custo em clínicas, hospitais veterinários e pet shops para implantação em cães , gatos e demais animais domésticos da cidade. A informação foi divulgada na terça-feira (28), durante o lançamento da Rede de Defesa e Proteção Animal de Curitiba. Desenvolvida pela secretaria municipal do meio ambiente, a rede conta com campanhas de conscientização para a guarda responsável, além do Sistema de Informações e Identificação Animal para monitoramento dos animais sob a responsabilidade de seus donos.

Foram assinados três convênios, com a Universidade Federal do Paraná (UFPR), a Associação Nacional de Clínicas Veterinárias de Pequenos Animais no Paraná (Anclivepa) e o Conselho Regional de Medicina Veterinária do Paraná. As três instituições terão funções específicas dentro da Rede de Defesa e Proteção Animal.

"Animal identificado traz mais segurança para o bicho e também para o dono. Se porventura um animal se perder do seu dono ou fugir, a sua localização será precisa", explicou à agência de notícias da prefeitura o diretor do Departamento de Zoológico de Curitiba, Marcos Traad, também coordenador da Rede de Defesa e Proteção Animal.

Uma pesquisa da UFPR demonstrou que 90% dos animais que estão na rua têm donos. "O que precisamos é que estes proprietários entendam que ter um animal doméstico é assumir responsabilidades com o animal e com a sociedade", destacou Traad.

Para incentivar os proprietários a implantar os microchips, que funcionam como uma espécie de carteira de identidade eletrônica, a prefeitura comprará as 22 mil unidades por concorrência pública e as repassará à Anclivepa, que por sua vez, distribuirá os equipamentos às clínicas, hospitais veterinários e comércio de animais. Os estabelecimentos associados à Anclivepa receberão os chips a preço de custo e deixarão à disposição dos clientes que queiram aplicar nos animais.

Os microchips são um pouco maiores que um grão de arroz e são aplicados como uma injeção, sob a pele do animal. Informações como nome do bicho e do responsável, endereço, idade, sexo e ficha médica constarão nos chips. As informações podem ser verificadas com um leitor eletrônico.

No convênio assinado com a UFPR, a prefeitura se compromete a equipar um ônibus da universidade que será usado pela área de medicina veterinária para esterilizar cães e gatos. A unidade móvel também será usada em ações de educação ambiental relacionadas à guarda responsável de animais domésticos, maior objetivo da rede.

Futuramente, segundo a prefeitura, será criado um centro de atendimento a animais em situação de risco. O centro terá capacidade limitada para reabilitação de aproximadamente 60 animais por mês.

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