Faltando cinco dias para o fim do seu mandato, o prefeito Gustavo Fruet (PDT) decidiu decretar recesso nos dias 28, 29 e 30 de dezembro. Somado ao ponto facultativo da última sexta-feira (23), a administração municipal terá trabalhado integralmente apenas dois dos últimos nove dias do ano. Vale lembrar que o governo do estado também decretou recesso para os servidores estaduais, de 26 a 30 de dezembro.
A medida adotada pela gestão Beto Richa (PSDB) foi justificada em razão das comemorações de Natal e ano-novo. Já o recesso do executivo municipal foi decretado por razões econômicas. Segundo o decreto publicado o Diário Oficial do município, haverá economia de gastos com água, energia elétrica, transporte, material de consumo e telefonia em função do recesso.
O texto diz também que, além da economia, a medida considera a “efetiva redução do público que busca atendimentos de rotina nos órgãos da Administração Municipal em razão das festividades de Natal e de Ano Novo e o recesso na semana que antecede o Ano Novo nas repartições do Poder Executivo Estadual, Legislativo, Judiciário e Tribunal de Contas”.
Na última sexta-feira (23), reportagem da Gazeta do Povo mostrou que a Rua XV de Novembro havia sido tomada por ambulantes em função da suspensão da fiscalização em finais de semana e dias de ponto facultativo como aquele. A medida, segundo o município, foi adotada por conta de uma “expressiva queda na arrecadação que obrigou a Prefeitura a fazer uma série de cortes de despesas, inclusive de horas extras, a fim de garantir o pagamento de salários e o funcionamento de serviços essenciais”.
Farpas
Logo após o anúncio do decreto, o prefeito eleito Rafael Greca criticou a paralisação dos serviços. Em postagens em redes sociais, Greca disse que Curitiba estava “paralisada” nos últimos dias da gestão Fruet. Em nota, o atual prefeito acabou rebatendo o futuro dizendo que a expectativa é de que Greca cancele os feriados de 2017, como fez com a Oficina da Música.
A assessoria de imprensa da gestão Fruet disse que os serviços essenciais não serão paralisados e que ainda haverá pessoal interno trabalhando, por exemplo, em atividades como a folha de pagamento dos servidores municipais.
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