Acidentes nas redes subterrâneas, como o que ocorreu no último sábado (1º) no Juvevê, podem acontecer mais vezes pela falta de um mapa unificado das concessionárias. A Secretaria de Urbanismo de Curitiba, via assessoria de imprensa, informou que qualquer obra que precise ser feita deve ser notificada para a prefeitura, que por sua vez, faz o levantamento de todas as prestadoras de serviço na região, como a Sanepar e a Compagás, para então fornecer um mapa detalhado à empresa que realizará a obra.
Entretanto, para o caso de obras emergenciais, como a realizada no último sábado, esse mapa não é fornecido a tempo.A secretaria informou também que está realizando desde o ano passado um projeto de georreferenciamento de toda a capital, ou seja, a criação do mapa unificado de todas as redes e tubulações. Contudo, ainda não há previsão para a conclusão do projeto.
O acidente
No último sábado (1º), uma equipe da empresa Humberto A. Carcereri, que estava a serviço da Sanepar, rompeu, acidentalmente, uma tubulação de gás da empresa Compagás, no bairro do Juvevê, entre as ruas Manoel Eufrásio e Barão de Guaraúna. Com isso, bombeiros precisaram interditar a região e alguns moradores tiveram que sair de suas casas, já que uma simples fagulha poderia desencadear uma explosão.
A empresa de gás foi acionada e resolveu o problema. Por meio de suas respectivas assessorias de imprensa, a Sanepar alega que a Compagás realizou uma construção irregular, que atravessou perpendicularmente a rede de esgoto, causando a obstrução que iria ser corrigida pela Humberto A. Carcereri. A companhia de gás nega a informação, e reiterou que suas construções autorizadas pela prefeitura e sinalizadas, e que qualquer obra realizada na região deve ser informada à concessionária, para que um técnico seja enviado para monitorar o serviço, o que não foi feito. As empresas devem se reunir com órgãos públicos em breve para avaliar as responsabilidades, diz a Sanepar.