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A demora para encontrar uma solução adequada para a PR-445 levou a prefeitura de Londrina a pedir ao governo estadual que a rodovia seja municipalizada. Segundo o prefeito Alexandre Kireeff, o trecho em pista simples e longe das condições adequadas causa acidentes fatais e prejudica a economia da cidade. “Quase todo londrinense conhece alguém que morreu naquela estrada”, diz

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Kireeff pretende executar um modelo parecido com a rodovia que liga Maringá e Londrina, com acessos por rotatórias, para baratear a obra. Ele conta que foi feita uma simulação que apontou que a duplicação do trecho custaria cerca de R$ 300 milhões, a ser concluída em três anos e meio. O valor da tarifa ficaria em torno de R$ 5, com uma única praça de pedágio, já próxima do acesso à BR-376. “Teríamos todas as condições técnicas de administrar um pedágio municipal”, afirma. Londrina solicitou ao Departamento de Estradas e Rodogem (DER) para poder consultar os projetos técnicos que já foram desenvolvidos para poder aprofundar os estudos preliminares já feitos. O valor a ser investido seria fruto de um empréstimo.

No dia 29 de junho, o prefeito teve uma reunião na Secretaria Estadual de Infraestrutura e Logística e saiu com a promessa de que seria formada uma comissão para analisar a viabilidade da cessão. O grupo de técnicos deve se reunir principalmente para discutir os entraves jurídicos. Não há base na legislação para que a rodovia seja municipalizada para o pedágio. “Quando federaliza, estadualiza ou municipaliza, o trecho é cedido em definitivo e não de forma temporária”, afirma a coordenadora de Gestão de Planos de Programas de Infraestrutura e Logística, Rejane Karam.

O principal entrave é que o trecho da PR-445 reivindicado pela prefeitura de Londrina extrapola os limites da cidade e passa também por Tamarana e Mauá da Serra. A alça dá acesso ao Anel de Integração, trecho já pedagiado e de alto fluxo, que é um corredor de circulação de pessoas e mercadorias.

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