Por ordem judicial, a prefeitura de Londrina, no Norte do estado, reabriu as portas nesta quinta-feira (16), após exatos 101 dias de greve do funcionalismo público municipal.
Durante o dia, o serviço mais procurado foi o setor que cuida dos impostos. Houve filas pelo setor de Arrecadação para acertar ou renegociar dívidas de INSS e IPTU com a prefeitura.Assembléia
Os servidores continuam em greve, e fazem na tarde desta quinta-feira mais uma assembléia para definir os rumos do movimento agora bastante esvaziado, após decisões judiciais que restabeleceram o funcionamento de serviços na saúde.
A estimativa é de que apenas 10% dos funcionários ainda estejam em greve. A estimativa do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais (Sindserv) é de que cerca de 600 dos 6 mil servidores ainda permanecem parados.
A reabertura do prédio da prefeitura para atendimento público foi às 8h30. Durante o feriado de 15 de novembro, o prédio passou por limpeza. Aos poucos, estão sendo levados de volta materiais e equipamentos da administração municipal.
Até então, o prefeito Nedson Micheletti (PT) vinha despachando em lugares diferentes a cada dia. Ele não se reuniu com representantes dos grevistas para negociar os pedidos de aumentos salariais.
Durante a paralisação, desde 8 de agosto, a maioria dos serviços vinha sendo prestada, mesmo que de forma precária, em outros prédios da administração municipal como a Companhia de Habitação (Cohab), Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU), Fundação de Esportes, e outros.
Serviços
As escolas municipais continuaram funcionando durante o período. Poucos professores aderiram à paralisação. A população sentiu mais a greve nos setores de saúde e de arrecadação, e também no estado de conservação das ruas, pois o serviço de pavimentação não é terceirizado como o da coleta de lixo, que não foi interrompido.
As decisões judiciais, principalmente a ordem para a retomada dos serviços de saúde, acabaram por enfraquecer a greve.
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