Os 28 servidores municipais de Maringá, no Noroeste do estado, que foram demitidos pela prefeitura na segunda-feira(23) vão recorrer na Justiça. A Prefeitura de Maringá exonerou 28 dos 32 servidores que eram investigados em um processo administrativo há seis meses. O relatório apontando insubordinação grave como motivo foi assinado pelo prefeito Silvio Barros (PP) no final da tarde de segunda e os demitidos devem ser comunicados nos próximos dias. "Os delitos estão previstos no estatuto do servidor", justificou o procurador jurídico da Prefeitura, Laércio Fondazzi. "Os funcionários que foram demitidos param de trabalhar assim que forem notificados".

CARREGANDO :)

Ele comentou sobre e Lei Complementar 239/98 que rege o estatuto, onde nos artigos 181 e 187 estão textos sobre irregularidades e penas. O procurador explicou que a sentença foi definida pela comissão processante composta por três servidores de carreira, que não houve influencia da prefeitura no resultado e que o trabalho de apuração e depoimentos durou seis meses. O motivo do processo foi a invasão do Paço Municipal no dia 28 de junho, quando ocorreu uma confusão e janela e portas foram danificadas, inclusive no gabinete do prefeito.

Porém, esse é um dos questionamentos do Sindicato dos Servidores Municipais de Maringá (Sismmar) que já anunciou que vai recorrer na Justiça contra a demissão, principalmente porque entre os exonerados estão seis diretores do sindicato que teriam estabilidade no trabalho. "Ficamos surpresos com a demissão e esperamos que isso não aconteça", anunciou a presidente do Sismmare uma das demitidas, Ana Pagamunicci.

Publicidade

O sindicato e o prefeito se reuniram na tarde de terça-feira onde foi cogitada uma revisão dos processos. Enquanto isso, o jurídico do Sismmar prepara os documentos para recorrer na Justiça.