190 familiares de vítimas do incêndio e outros 20 sobreviventes criaram uma associação para representá-los em processos criminais e de indenização.
A Defensoria Pública do Rio Grande do Sul anunciou que vai ingressar com ação coletiva por danos morais e materiais contra a prefeitura de Santa Maria e o próprio Estado pela morte de 239 pessoas no incêndio da boate Kiss, ocorrido na madrugada do dia 27 de janeiro.
Segundo o dirigente do Núcleo de Direitos Humanos da Defensoria Pública estadual, João Carmona Paz, há "fortes indícios" da responsabilidade de entes públicos na tragédia, devido à falta de fiscalização das condições de segurança do estabelecimento.
A ação coletiva vai buscar a condenação dos responsáveis, no plano civil, com o pagamento de indenização às famílias das vítimas e aos sobreviventes. Obtida a condenação, caberá a cada família buscar a liquidação da sentença junto à Justiça. Só aí são calculados os valores a serem pagos. A Defensoria definirá hoje a estratégia.
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