A Prefeitura de São Paulo proibiu ambulantes de vender bebidas em garrafas de vidro no carnaval deste ano. Os camelôs que receberam autorização para trabalhar na folia também não poderão usar equipamentos sonoros durante os desfiles dos blocos.
A medida, publicada em portaria no Diário Oficial da Cidade de sábado (7), tenta evitar o que foi visto durante o fim de semana em dezenas de blocos que desfilaram pela capital paulista: ruas e calçadas cheias de cacos de vidro logo após as primeiras horas dos eventos.
Após o final do bloco Baixo Augusta, por exemplo, que atraiu cerca de 40 mil foliões no domingo (8) para a região central, era quase impossível caminhar pela calçada da Rua Augusta sem ter de desviar dos cacos. Os vidros eram, na maioria, de cervejas long neck vendidas pelos ambulantes, muitos deles sem a camiseta oficial da Prefeitura. Muitas mulheres que estavam de sandálias ou chinelos andavam pelo meio da rua, na tentativa de desviar do vidro que se acumulava entre a Rua Caio Prado e a Praça Roosevelt.
Restrições
Outra exigência feita pelo governo para os dias oficiais do carnaval é que os ambulantes dos blocos usem a camiseta branca oficial da prefeitura e crachá de identificação. Nenhum menor de idade poderá atuar no comércio do carnaval, determinou a portaria.
Cerca de 700 fiscais das 31 subprefeituras vão fiscalizar o comércio de rua durante o carnaval. Cada subprefeitura está republicando as determinações do governo com as proibições da venda de embalagens de vidro nos desfiles dos blocos.
Os responsáveis pelos blocos também podem ser multados caso o desfile ultrapasse as 22 horas, conforme regra definida em dezembro pela Prefeitura. A dispersão tem de ser feita até a meia-noite. No último fim de semana antes do carnaval, a medida não foi cumprida.
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