A prefeitura de Vitorino, no Sudoeste do Paraná, entrou com pedido de reintegração de posse para que 15 famílias indígenas deixem a área do Viveiro Municipal. O grupo está no local desde março de 2011, e, segundo a prefeitura, ameaça destruir as mudas cultivadas no viveiro.
O grupo teria saído de uma aldeia na região depois de ter se desentendido com outros índios. Os índios estavam acampados às margens da BR-158 e, pela falta de segurança, foram para o viveiro. De acordo com o assessor jurídico da prefeitura de Vitorino, Márcio Oliveira, árvores foram cortadas na área e 140 mil mudas estão no viveiro e não podem ser retiradas. "Aguardamos a decisão da Justiça para que possamos reabrir o Viveiro Municipal", disse Oliveira.
Ligações irregulares de luz e água que tinham sido feitas pelos índios foram cortadas.
A Associação dos Povos Indígenas da Região Sul (Arpinsul) informou que orientou os índios para que negociem a saída de área com a prefeitura de Vitorino e com o governo do Paraná. "Eles precisam da doação de uma área para morar e trabalhar. Há anos eles vivem em acampamentos às margens das rodovias", afirmou o coordenador da Arpinsul, Rildo Mendes.
Soraya Thronicke quer regulamentação do cigarro eletrônico; Girão e Malta criticam
Relator defende reforma do Código Civil em temas de família e propriedade
Dia das Mães foi criado em homenagem a mulher que lutou contra a mortalidade infantil; conheça a origem
Rotina de mães que permanecem em casa com seus filhos é igualmente desafiadora
Deixe sua opinião