Seis meses após faltar a plantão e deixar uma menina baleada sem atendimento, o neurocirurgião Adão Orlando Crespo Gonçalves foi demitido oficialmente ontem pela prefeitura do Rio de Janeiro. O médico foi indiciado sob suspeita de omissão de socorro, falsidade ideológica e estelionato. Gonçalves não compareceu ao plantão da neurocirurgia do Hospital Salgado Filho na madrugada de 25 de dezembro do ano passado. A menina de 10 anos, vítima de uma bala perdida, morreu. O neurocirurgião é suspeito de fraudar escala, que indicava sua presença no hospital.

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