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A avaliação da maioria dos participantes é que, desde que a Praça de Bolso do Ciclista foi construída, a região melhorou para os moradores, comerciantes e frequentadores | Hugo Harada/Gazeta do Povo
A avaliação da maioria dos participantes é que, desde que a Praça de Bolso do Ciclista foi construída, a região melhorou para os moradores, comerciantes e frequentadores| Foto: Hugo Harada/Gazeta do Povo

A circulação de veículos na rua São Francisco, nos trechos entre as ruas Riachuelo e Presidente Faria, foi tema de uma reunião entre a população e a prefeitura de Curitiba, nesta quinta-feira (19), no auditório do Memorial de Curitiba.

CADERNO G: Agora, é a vez da Rua São Francisco

A avaliação da maioria dos participantes é que, desde que a Praça de Bolso do Ciclista foi construída, a região melhorou para os moradores, comerciantes e frequentadores. Entre as propostas para melhorar a região estão a instalação de câmeras de segurança, mudanças no direcionamento das ruas e o fechamento parcial ou total para veículos.

O presidente da Fundação Cultural de Curitiba, Marcos Cordiolli Cordiolli, disse que o compromisso é analisar as sugestões e elaborar um termo de conduta para o uso do local. "Foi desta maneira que procedemos com a Pedreira Paulo Leminski e com o carnaval de rua da Marechal Deodoro. E tem dado certo".

Cordiolli explicou que o eventual fechamento da rua São Francisco para carros também abriria a possibilidade de novos eventos culturais para a cidade. "A iniciativa coroaria um eixo bastante consolidado de aparelhos culturais, com maior fluxo de pessoas entre o Largo da Ordem e o Teatro Guairá".

Para Patrícia Valverde, da organização Bicicletaria Cultural de Curitiba, o momento é oportuno para pensar num calendário para a Rua São Francisco que contemple pessoas de todas as faixas etárias. "O objetivo é ter um espaço não apenas para o happy hour, mas que possibilite programas culturais para crianças, adultos e idosos".

Alceu Rodrigues, que mora na Riachuelo, afirmou ser favorável ao fechamento da rua para circulação de carros, mas que isso teria de ser flexível. "Não vejo necessidade de fechá-la o tempo todo. Alguns horários noturnos e para atividades programadas seria o suficiente".

Dona de um ateliê de design na São Francisco há cinco anos, Suiane Cardoso, destacou que o público da região se qualificou e melhorou seus negócios. "O movimento aumentou bastante e a situação de abandono que vivíamos melhorou".

Na avaliação da secretária de trânsito da cidade, Luiza Simonelli, pode haver a necessidade de mais mudanças urbanísticas na rua, como a recolocação de postes e redirecionamento das ruas.

De acordo Maurício Figueiredo Lima Neto, administrador da região central da cidade, o diálogo com os interessados no local reforça a disposição de chegar a um consenso com relação ao uso da via. "Queremos mantê-la [Rua São Francisco] adequada a todos seus usuários, respeitando o limite da boa convivência", disse.

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