Seis meses após faltar a plantão e deixar uma menina baleada sem atendimento, o neurocirurgião Adão Orlando Crespo Gonçalves foi demitido pela Prefeitura do Rio de Janeiro, em ato assinado pelo prefeito Eduardo Paes (PMDB) e publicado do Diário Oficial" do Município nesta terça-feira (9) .
O médico foi indiciado sob suspeita de omissão de socorro, falsidade ideológica e estelionato. Os supostos crimes foram motivados porque Gonçalves faltou ao plantão da neurocirurgia do Hospital Salgado Filho (Méier, zona norte do Rio) na madrugada do dia 25 de dezembro do ano passado.
Naquele dia de Natal, a menina Adrielly dos Santos Vieira, de 10 anos, foi atingida por uma bala perdida e teve de aguardar oito horas para ser operada, mas acabou morrendo alguns dias após a cirurgia. O neurocirurgião faltou ao plantão e é suspeito de fraudar escala, que indicava sua presença no hospital.
Além da demissão do médico, o prefeito também determinou a suspensão de outros quatro médicos do hospital Salgado Filho. Entre eles, estão o neurocirurgião que substituía Gonçalves nos plantões, o chefe do plantão e o diretor do hospital.
A reportagem não conseguiu até agora contato com o médico ou o seu advogado.
Soraya Thronicke quer regulamentação do cigarro eletrônico; Girão e Malta criticam
Relator defende reforma do Código Civil em temas de família e propriedade
Dia das Mães foi criado em homenagem a mulher que lutou contra a mortalidade infantil; conheça a origem
Rotina de mães que permanecem em casa com seus filhos é igualmente desafiadora