A Prefeitura de São Paulo lança nesta quarta-feira (22), um edital de licitação de parceria público-privada (PPP) para trocar 620 mil pontos de luz na cidade por luminárias de LED. Com investimento de R$ 2 bilhões, o objetivo é economizar até 50% de energia elétrica com a substituição das luzes amarelas pelas brancas, segundo estudo feito pela Secretaria Municipal de Serviços. As trocas também serão menos constantes: a vida útil do LED é de dez anos, enquanto as lâmpadas usadas hoje duram dois anos e meio, em média.
O edital será publicado na quinta-feira, 23, e a parceria terá validade por 20 anos. Por ser uma concorrência internacional, empresas e consórcios de fora do Brasil também poderão apresentar propostas.
Entre as mudanças previstas está a criação de tipos de iluminação específicos para ruas comerciais, calçadões, travessias de pedestres, vielas estreitas de favelas e prédios públicos, além de vias de bairros com altos índices de criminalidade. A expectativa é de que o contrato de concessão seja assinado ainda no segundo semestre deste ano.
Em outubro de 2013, por meio de um chamamento público, 41 empresas se inscreveram para apresentar modelos de modernização do parque de iluminação, das quais 34 foram autorizadas a desenvolver estudos. No fim, 11 consórcios apresentaram suas contribuições, que foram incorporadas ao edital. Duas audiências públicas, além de consultas públicas, foram feitas.
Durante os cinco primeiros anos de contrato, o vencedor do edital terá de criar até 76 mil novos pontos de luz na cidade e desenvolver uma central de monitoramento remoto, que permitirá o controle da eficiência do serviço. A partir do sexto ano, terão de ser ampliados anualmente 1,3 mil pontos.
A lista de sugestões recebida pela Prefeitura inclui ainda a implementação do uso de luz solar em alguns projetos especiais, como na iluminação de parques municipais e de pontos de ônibus. Com base nesse sistema de geração de energia, com placas de luz solar, o Município poderia até oferecer aos usuários do transporte público a possibilidade de recarregar a bateria do celular enquanto esperam pelos ônibus.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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